sentirei a luz da morte
a tensão das asas do sonho
a aurora sob relâmpagos
o ocaso de meu sol medonho
todo o terrível prestes a vir
a beijar a voar a dormir
estrelas do longe em vapores-saudade
sussurros de passos nos sinos noturnos
anjos em sombras da mata
lua aos cabelos na água
noite profunda em teu pranto
vôo-desejo! amor e espanto!
veneno de flores bebendo nos ares
catástrofe e febre em alma-magia...
enfim
antes do fim
dos dias que desfolho
chegará o dia
em que sentirei tudo
o que há nos teus olhos
Caro Alessandro,
ResponderExcluirgostei muito do poema, das aliterações, da agilidade ritmica, da tessitura das imagens.
Parabéns.
Você tem uma pena forte, rapaz.
Grande abraço
Paz e bem