O Fim

O poema abaixo foi publicado no Caderno Literário Pragmatha,  de Porto Alegre.

vê como tudo se perde por entre os dedos do que não vemos vê como tudo se verte por entre a vida que nem é vista e a água que corre (...

mostra-me uma gota d’água ainda não tocada  pela merdaria humana merdaria vai desde a merda do organismo que é o preço que se paga ...

1) Durante a campanha:  * Bolsonaro promete que tanto as  terras indígenas como as reservas e parques nacionais serão reduzidos e abert...

I - escrever em tempos de Fim  não te recompensa em nada:  se você escrever uma ideia  e ela estiver errada  você será odiado  pela ou...

eu sempre estarei do lado dos que não têm lado dos oprimidos dos esquecidos dos explorados dos combalidos dos excluídos dos exilados eu n...

#forahumanidade

o mundo de hoje é muito apertado: não cabe a vida interior entre as lotadas vitrines das aparências por isso não mais falo do que sinto:...

pé por pé no dia a dia e passo a passo de pouco em pouco a vida esmaga a Vida que não é vivida só (con)sumida de sol a sol de hora ...

há tanta coisa no tempo de vida que não sobra mais tempo pra vida: viver se tornou uma ordem a ser acatada dada por alguém ou algo que nã...

lá nos começos do século XIX  fugia-se do mundo externo:  a isso chamaram de fuga da realidade.  aqui nos começos do século XXI  foge-se...

Certo dia, disseram-me que seria bem melhor se eu me matasse.  Obviamente, não acreditei. Mas aos poucos, bem aos poucos, muito gradualme...

entre o haver da noite o que há por trás dos entes do ventre da mata que a manhã desentranha e mata? é isso talvez que me alta: ver q...

A seguir, uma reunião de postagens que realizei na minha página do Facebook, sem alterações:  - Finalmente, com Bolsonaro, estamos no...

os humanos deixaram-se tanto se esqueceram que já nem se sabe o que foi esquecido nem se sabe  o que já nem foi aquilo que houvera sido ...

Fernando Pessoa já perguntou? “o que é o tempo para que eu o perca?” ler um romance no lugar de ganhar dinheiro é perder meu tempo? o...

I - o mais absurdo da humanidade é haver gente que vê saída para o absurdo da humanidade II - têm razão os que querem a volta da ditad...

I - do poema futuro: em cadáverso um cadáver em cadáestrofe uma catástrofe II - do tempo: o problema do tempo  é que um dia ele ch...

não verás saída para  o que te selaram  como preço pois verás um cerco  que te prensa e um circo de esterco  que te apreça é só este...

como não falar da morte que nos olha tão constante nestes dias que nos mostram que nos vêm os corvos que nos vêm os corvos como não ...