Este é um comentário deixado pelo escritor Moacyr Ferraz no site Recanto das Letras sobre o conto "O Fim Inaceitável de Cada um de Nós" (aqui postado abaixo):
"Caro Alessandro. Mais uma vez você dignifica seu posto de um dos maiores escritores do Recanto das Letras. Seu estilo de escrita, na forma de crônica em primera pessoa, é um dos mais complexos e difíceis. Consequentemente, o que menos resulta em bons contos. Mas seu talento consegue fazer de suas palavras obras de arte literária. Somente um tolo não conseguiria notar a profundidade existente em suas linhas; elas traduzem uma angústia que só um futuro grande mestre é capaz de imprimir. Parabéns por mais uma pérola!"
29 julho 2007
24 julho 2007
Poemas do Término e Contos do Fim XXV
Foi lançado dia 20/07/07 o nº25 do zine literário Poemas do Término e Contos do Fim, contendo o conto "A Peste do Beijo" e os poemas "Lobo e Crepúsculo", "Ao Sono", "Soneto Ultra-romântico", "Ser", "Poema ao Frio" e "13 Versos". Em Santiago, o zine pode ser encontrado nos seguintes pontos: locadora Fox Vídeo, Locadora Classic Vídeo, Ponto Cópias, Biblioteca Municipal e Biblioteca da URI. Também é distribuído nas seguintes cidades: Santa Maria/RS, Santo Ângelo/RS, Curitiba/PR, São Gonçalo/RJ, Salvador/BA e Goina/PE. Por correio, pode ser enviado para qualquer ponto do Brasil ou exterior. O zine é gratuito.
Extraterrestres na Pintura Antiga II
Na ampliação da pintura abaixo pode-se notar que o objeto faz parte do contexto da tela. Observe a luminosidade representada pelo autor. Note também que uma pessoa observa o objeto cobrindo o rosto com as mãos, devido à luminosidade do mesmo. Ao lado da testemunha existe um cachorro em posição de alerta. Clique no título deste post para acessar o link e conferir esta tela e várias outras muito intrigantes, no mínimo.
Extraterrestres na Pintura Antiga
Existem um sem-número de pinturas antigas e arqueológicas onde ocorrem imagens de objetos voadores não-identificáveis. Uma delas é esta, "A Madonna e o Menino" (séc. XV)
Esta pintura encontra-se no Palazzo Vecchio, em Florença, Itália. A autoria deste quadro é atribuída a Fillippo Lippi. Note o estranho objeto acima do ombro de Nossa Senhora.
Esta pintura encontra-se no Palazzo Vecchio, em Florença, Itália. A autoria deste quadro é atribuída a Fillippo Lippi. Note o estranho objeto acima do ombro de Nossa Senhora.
20 julho 2007
Ainda...
não me podem acabar...
que se macularem minha vida
com todos os erros do mundo
ainda terei o meu sangue...
que se envenenarem minha sina
com todas as sortes humanas
ainda terei minha luta...
que se sepultarem minhas obras
com todos os risos dos séculos
ainda terei minha força...
que se derramarem meu sangue
com todas as mortes da vida
ainda terei minha alma...
que se macularem minha vida
com todos os erros do mundo
ainda terei o meu sangue...
que se envenenarem minha sina
com todas as sortes humanas
ainda terei minha luta...
que se sepultarem minhas obras
com todos os risos dos séculos
ainda terei minha força...
que se derramarem meu sangue
com todas as mortes da vida
ainda terei minha alma...
13 julho 2007
Sombrios Versos à Luz
imortal
luz do cosmos
luz dos fogos
luz dos olhos
de quem ama
luz de chama
luz astral
luz de Goethe
quando morre
que me escorre
à luz-lágrima
de quem sonha
à luz-selvas
entre danças
e que salvas
luz em valsas
borboletas
e mães-d’águas
vaga-lumes
nessas almas
vale em noite
luz da lua
em fantasmas
que flutua
mais ao alto
luz de raios
raio em astros
sol de estrela
luz de arcanjo
com clarim
luz-além
luz vermelha...
Luz do Fim.
luz do cosmos
luz dos fogos
luz dos olhos
de quem ama
luz de chama
luz astral
luz de Goethe
quando morre
que me escorre
à luz-lágrima
de quem sonha
à luz-selvas
entre danças
e que salvas
luz em valsas
borboletas
e mães-d’águas
vaga-lumes
nessas almas
vale em noite
luz da lua
em fantasmas
que flutua
mais ao alto
luz de raios
raio em astros
sol de estrela
luz de arcanjo
com clarim
luz-além
luz vermelha...
Luz do Fim.
09 julho 2007
06 julho 2007
Soneto a Ela
E paira alta grandeza sobre as nuvens
e pesa mau destino sobre os homens.
Em negro mundo os anos se consomem
e mais clara em tua alma tu nos surges...
Caem raios das horas que refulges,
como sonhos de morte que em mim somem
como fins teus ocultos que há em Beethoven
como sombra em ti fêmea viva em luzes...
Tua voz nas tormentas que há nos céus,
teu olhar cataclísmico nos vela
nos sinais do Infinito dos teus véus...
E por ser Una, arcanamente bela,
alguém dirá talvez que vós sois Deus,
mas eu canto que vós sois no Eterno Ela...
e pesa mau destino sobre os homens.
Em negro mundo os anos se consomem
e mais clara em tua alma tu nos surges...
Caem raios das horas que refulges,
como sonhos de morte que em mim somem
como fins teus ocultos que há em Beethoven
como sombra em ti fêmea viva em luzes...
Tua voz nas tormentas que há nos céus,
teu olhar cataclísmico nos vela
nos sinais do Infinito dos teus véus...
E por ser Una, arcanamente bela,
alguém dirá talvez que vós sois Deus,
mas eu canto que vós sois no Eterno Ela...