24 março 2013

O Tornado*


Tornado que retorna eterno à minha torre
retorce pelo eterno teu olhar em torno
e que em (re)volta sopra o trovejar nos nervos
como se fosse valsa a me voltear em sempre
a tornear remorsos como vertigem turva
em torvelinhos-ar do que revolto venta
fugace tormenta que me tornei de novo
momento denso do que me atormenta o tempo
no tombamento do que remordendo sinto
e na outra vez que de em revolta vieres torno
à
torre de retorno eterno que me hei Tornado...

*Poema reelaborado e repostado.

(Na imagem, "Tempestade de Neve" de Turner)

Um comentário:

Raquel Consorte disse...

Oi, obrigada.

Adorei os seus poemas.

A arte de qualquer maneira!

Estou seguindo vc tbm.