01 setembro 2012

Palavr(ar) ao Nada


a minha palavra em lava
esvaziada pelo vento
o vazio da minha lavra
de palavra desventada
minha lava em ventania
vã palavra no vazio
o meu livre enderramado
vaziado em vendaval
a palavra deslavada
derramada do meu vaso
meu vazio vitalizado
enlevado de palavras
meu tornado derramado
desvazado no meu livre
a palavra ciclonando:
em teu vão vandalizada
furacão para  o teu nada

6 comentários:

Fernando disse...

olá

muito bom seu jogo de palavras rs
gde abrsss

valeww

http://fernu5083.blogspot.com.br/

Nadine Granad disse...

Também gosto ( e muito) do seu jogo de palavras!...

Obrigada... por escrever, pelo ser pensante que é e por ler minhas linhas nonadas ("à la Guimarães Rosa") ;)

Beijos =)

Mayra Borges disse...

Vim aqui retribuir a visita em meu blog e já estou seguindo sem dúvidas, gostei da forma como você molda as palavras, a forma com expressa sentimentos, não tem como não seguir e não voltar muitas vezes. Parabéns.

www.eraoutravezamor.blogspot.com

angela disse...

Brilhante mago das palavras.
beijos

Anônimo disse...

Joga-se uma pra lá, outra pra cá. Faz-se a mistura d verbo escandalizado. Distribui e resgata, retira, amplia... Faz poço d'água, em verbo calmo, palavra desavergonhada.

O jogo faz bem à sorte.
Envolvi-me em suas escritas.


Li, reli, segui.
Fico por aqui.
E tu, sejas bem-vindo
a conhecer o Cinema Mudo.
Janelas e portas abertas,
pode entrar. Luz!

Anônimo disse...

Ficou lindo esse poema, Al.