06 abril 2012

Sexta-Feira Fúnebre

tristeza de não-antídoto
e sorriso de fundo trágico:
o que é o afinal do que seja válido?
o que me importa é teu gesto lânguido
o que me sonha é teu rosto sânguino:
o resto se arrasta rápido...

no horizonte de roxo há um pórtico
e o grave da vela na agonia da lâmpada
sombra escarlate cálida e tântrica
e halos à lua pulsando em céu dístico

o longínquo-ausência de um ósculo
e o algo de fim no teu olhar crístico

5 comentários:

Anônimo disse...

Excelente! Nada melhor para a minha sexta-feira.

Ale disse...

A sexta-feira,

A minha foi suave, branca,

Reflexiva,



Bjkasssssssss

Jéssica do Vale disse...

Tive um bom acréscimo
de palavras ao meu
dicionário!
Bela poesia para um
fim de sexta feira.

Aline disse...

Poesia linda!!!

Bete Nunes disse...

Tão fúnebre, que inspirou esse belíssimo poema!

Parabéns, Reiffer!