20 abril 2012

Aviso

o fóton de luz
não fala porque vela
e flui por entre o vale

e é lá por onde
o meu soprar se esconde

o verbo versa
porque se vaga em vento
e ruma-se em rumores

e é lá que sino
o meu sinal destino

o sopro sobe
porque se (h)ouve além
e designa o de cima

e é lá que escuro
o meu dizer sussurro

atenta ao que te (a)tenta
que onde não estou em meus olhares
meus versos olham-te em todos os lugares...

2 comentários:

Anônimo disse...

Os sentidos atentos para toda forma de se versar. Belo poema, adorei!

Abraço.

Alberto Ritter Tusi disse...

Muito obrigado por por esse poema no mundo, meu caro.

Abraço, em breve apareço.