14 fevereiro 2012

12 milhões de hectares de terras férteis se tornam desertos a cada ano

Bem, conforme prometido, prosseguirei com as "boas" notícias que adornam o nosso planeta e a nossa civilização.  E, também conforme prometido, procurarei deixar apenas a notícia seca, sem análises ou opiniões da minha parte. 

"O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, fez um apelo para que a seca e a destruição de terras aráveis sejam um dos temas centrais do desenvolvimento mundial.  
Cálculos da Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação indicam que, a cada ano, 12 milhões de hectares se tornam incapazes de produzir alimentos – o equivalente ao tamanho da África do Sul por década. A estimativa é que 2 bilhões de pessoas vivam em áreas com risco de desertificação.
Para Ban, a comunidade internacional reage, em geral, tarde demais, quando os custos para solucionar o problema são maiores que os gastos para evitá-lo. Ele citou a situação atual do Chifre da África, onde a seca e a falta de recursos colocam 13 milhões de pessoas em necessidade urgente de ajuda humanitária.
Além de afetar a vida da população de áreas atingidas, o processo de desertificação ameaça o abastecimento em todo o mundo. Estudos da ONU apontam que o crescimento da população até 2050 deverá forçar a demanda pela produção de alimentos em 70%."
Apenas um comentário: chamo a atenção para esta constatação: o equivalente ao tamanho da África do Sul por década. A África do Sul é um dos países de maior extensão territorial da África. Possui 1 219 912 km². Para se ter uma ideia, toda a região Nordeste do Brasil possui 1.554.257Km². Se perdemos toda essa extensão territorial a cada 10 anos, quanto restará de terras cultiváveis dentro de um século? 

3 comentários:

Ale disse...

Dados assombrosos,

Mas que nos fazem pensar, sobre o que estamos fazendo com nossa casa-mãe, e como a deixaremos para as gerações futuras,



Bjkas

Unknown disse...

Nosso amigo Al Reiffer, sempre nos animando com essas notícias. O que me deixa mais ariada é a ignorância do povo do sertão que broca (queima) a terra p/ plantar e tornam, assim, o solo infértil. Deveria existir alguma campanha do governo ou de ONG's para informá-los ensiná-los novas técnicas "limpas". Vi um documentário sobre uma escola rural que fazia esse trabalho com os alunos, não lembro se era no Piauí ou em Pernambuco, mas era bem interessante.


Abraços, parabéns pelo blog.
Ulyane Gomes.

Beeh M. disse...

É realmente assombroso, tomando as palavras de Alê. Obrigada pela notícia!

Beijos meus.