20 agosto 2011

Soneto ao Tempo


deixa que passe o que de mim se corre
verás então que cada vez mais rápido
cada vez mais o que se bebe ao trágico
é todo um sonho em correnteza em porre...

deixa que esguiche e que de mim se jorre
tudo que sinto ao cada vez mais ávido
verás então que é cada vez mais válido
este meu Fim que a outro Fim socorre...

verás ao não como ocultei meu lago
com som de pulso este meu sim pressago
inundará tudo o que em ti derrama...

o teu dormir eu sempre sou que trago:
quando se dorme o sangue queima em chama
quando se morre um rio de olhar se inflama... 

7 comentários:

Davi Machado disse...

Um soneto de imagem bem interessante e original, bem ao teu "dialeto poético". Bem, tenho que me resignar ao posto de estudante de poesia aqui hehe
No mais, gostei dele todo, pouco menos da chave, mas isso não o diminui em nada.

Anônimo disse...

"Ávido sentimento!!!
Perfeito!

Anônimo disse...

Excelente, parabéns!

Unknown disse...

NOSSA! QUE LINDOOOOO!

Um soneto de tirar o chapéu!

Bravo, Reiffer!

Beijos

Mirze

NVBallesteros disse...

Un soneto con el toque de la nostalgia...


Besos

Claudia disse...

Uau! Que soneto maravilhoso.
Imaginei melodias (:

Erin Lagus disse...

Gostei tanto desse soneto!Acabo de conhecer teu "livro" e quero ler tudo com calma; por hora, parabéns belo jeito de escrever, bom de ler,

Carmo