01 março 2011

há lago o princípio do verso
com tudo aquilo que há na minha sina
há salto o que havia em teu verbo
que há voo
há queda
e há lado
busquei no que passa o que há sombra
há sempre menos no que há de mais
o que há funda (me)
é o que há no céu
e há as sentenças
que vós há sinais
por onde há rasto
o meu há lento
por onde (há) olhar
e por fim há sopro
há claro
há solo
mas não há mar

8 comentários:

Ana Marques disse...

O texto é maravilhoso.

Há poesia
mesmo não
havendo mar.

:)

Suzana Martins disse...

Há poesia no ler e na vontade de escrever.
Há mais versos espalhados, que mar e ventos na estação!

Lindo!

Beijos

Laura Brandão disse...

Que poesia linda!
Quanta pureza. Sem mais palavras.

Abraços e tenha uma Ótima Quarta meu querido.

Rart og Grotesk disse...

há tantas coisas que há e tantas coisas que não há não é?
parabéns pelo poema!bjos

http://artegrotesca.blogspot.com

Ingrid disse...

uau!! tua poesia por vezes sufoca na intensidade..
belíssima..
beijos

Sonia disse...

Muito bonito...

Anônimo disse...

Sua poesia é intensa!
Sempre nos causa sensações que nos espanta!

Juliana Dias disse...

Aqui é o meu cantinho para suspirar! beijos!