24 fevereiro 2011

Imperceptível

cai lento em sentimento sobre os olhos
óleos do sono imenso e leva embora
ao fecho da hora em véu sanguinolento
olhos do sonho tenso em larga espera
cai como sangue à hora dos avisos
sons de aviso em imensos que tu sentes
cai lento com o sonho impercebido
sangue do que espera entre a hora calma
óleo do sono denso que te tensa
olho que fecha e o sino não percebe
tudo que vem com véu e sangra embora
prenúncio que se vai no que se sina
sono lento que cai no que é humano...

(Nas imagem, o quadro "O Pesadelo", de Füssli)

15 comentários:

Unknown disse...

gostei do seu blog. estou seguindo
passa no meu tbm

um bjãO

Anônimo disse...

Forte e marcante!

Stephanie C. de Mello disse...

Muito bom
nossa

Gisa disse...

Sempre caio feliz diante dos teus versos fortes, na esperança que eu, um dia, não seja imperceptível a eles.
Um bj querido amigo

Neuzza Pinheiro disse...

Essa pintura é impressionante.
O incubo. O enfrentamento do inconsciente, anjos e demônios. O poema é quase um mantra, Alessandro; lido em voz alta fica ainda mais musical, mais hipnótico.
É como se o poema e a pintura se complementassem.
Belo e assustador.

Ingrid disse...

perfeito jogo de palavras..
amei Reiffer..
beijos..

Suzana Martins disse...

Marcante!!

Beijos

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Meu querido

Anjos e demónios...o inconsciente na consciência de ser.
Dirão alguns..."loucura de poeta" mas é apenas grito.

beijo
Sonhadora

Unknown disse...

Muito bom. Abraço.

Cáh disse...

forte.


Um beijo

-Laíza, disse...

muito interessante seu blog gostei!
seguindo*-*

Unknown disse...

MARAVILHA, Reiffer!

Quantos sentimentos e avisos nos são imperceptíveis, embora importantes!

Parabéns, poeta!

Beijos

Mirze

Laércio Neto disse...

Nossaaaa !!!
Que escorrer do sono mais poético !
Bem profundo, bem difícil de se interpretar !
siga-me que estou te seguindo ! ( please )
valeu !

Anônimo disse...

Uau! Sufocantemente belo... ufa! Terminei o poema já sem ar...

Beijos querido. :)
Lindo fim de semana pra vc!

angela disse...

Bonito ritmo e encadeamento do poema, trazendo o sono o sonho a inconsciência o distante e quase imperceptivel temor.
Gostei
beijos