21 outubro 2010

Uma Sentença

morre o sol e nasce a lua
e o Fim em tudo flutua...
já há tão pouco a ser dito
que não há por que falar de amor
ao que é finito.

para deixar um verso que fique
é mister que eu não fique em nada
e o mistério da minha vida inútil
não passe de um passo a uma palavra
(que não disse)
suicidada...

para deixar um verso que fique
perde-se a rima do coração...

tudo o mais é ilusão.

6 comentários:

Denise Portes disse...

Como sempre a sua poesia deixa marcas em mim. Eu andava com saudades daqui.
Beijo
Denise

Ju Fuzetto disse...

O coração cria rimas naturais que dançam em direção ao pensamento.

Um beijo amigo e parabéns

Anônimo disse...

O fim é o não dito, a entrelinha, a pausa.

Grande abraço!

MahH dos Anjos Ortiz disse...

parabéns pelo talento...

Unknown disse...

Reiffer!

Que poema! Que o Fim flutue em todos os seus espaços com muita vida, e desperte a palavra.

Forte abraço!

Mirze

Juliana M. Mesquita disse...

Olá! Muito prazer em conhece-lo! Muito mesmo, senti tantas coisas do que li até aqui. Até breve! :)