11 abril 2010

Ameaça

ao sentenciar silente do Ocaso
um vivo silvo de sino
sai pela selva sangrada
como sonata solene e soturna
como sublime aviso seráfico:
o som do sol que se esvai...

é o selo sombrio e sagrado
segredo que se arrasta em sussurros
a morte sutil que se assoma
na saliva universal e simbólica...

silêncio... sente que soa em teu sonho
o sibilar o silvar o assovio
e sinal de sangue e de sono
do ameaçar triunfal da Serpente...

é melhor que tu a escutes...

10 comentários:

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Lindo poema...palavras nostálgicas mas de uma beleza profunda.

Sonhadora

Anônimo disse...

Aliteração do S sempre nos dá uma conotação saudosista. Bonito poema, apesar da carga pesada. Gosto do seu estilo.

Beijo.

Essência e Palavras disse...

Belísssimo seu poema...

Léo Santos disse...

Tu escutas? Decerto escutas né... Pois, se ecreves! É a prova de que és dono de singular sensibilidade!

Um abraço!

✿ Regiane ✿ disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
✿ Regiane ✿ disse...

Bom dia!
Vim conhecer seu espaço se não se importa.
Belo poema, intenso, marcante.
Devemos escutar sempre.
Tenha uma ótima semana.
Lady

PS:Ocorreu um errinho e tive que apagar o comentário acima ok?

Walmir disse...

como n~]ao ouvir essa valentia de sibilos, de esses se sucedendo?
muito bom
Walmir
http://walmir.carvalho.zip.net

Anônimo disse...

Concordo com o Leo, quanta sensibilidade neste poema.

Abs

Unknown disse...

"...segredo que se arrasta em sussurro..."
Segredo de desejo, segredos proibidos...segredos.

bj

Ricardo Valente disse...

gostei bastante do que li...
abraço gaúcho!