20 julho 2007

Ainda...

não me podem acabar...

que se macularem minha vida
com todos os erros do mundo
ainda terei o meu sangue...

que se envenenarem minha sina
com todas as sortes humanas
ainda terei minha luta...

que se sepultarem minhas obras
com todos os risos dos séculos
ainda terei minha força...

que se derramarem meu sangue
com todas as mortes da vida
ainda terei minha alma...

Um comentário:

Diana Cabral disse...

Sinto força ao ler este poema. Que devo ser persistente, "cair sete vezes e levantar oito", como diz o provérbio chinês. Adorei.